Requalificação Urbana
Corredor Eco-Social da Quinta do Conde
A criação do “Corredor Eco-Social” vai contribuir para reforçar a coesão social na vila da Quinta do Conde, um espaço urbano de recente crescimento demográfico que comporta uma elevada percentagem de gente em faixas etárias jovens, mas que ainda evidencia algumas necessidades em termos de locais públicos de inclusão e de partilha socializante, pelo que a operação vai propiciar um importante contributo de empreendedorismo social ao apostar na criação de equipamentos de fruição pública, complementados com áreas de apoio aos serviços urbanos do município.
Assim, e para além da forte expansão espacial e densidade populacional na vila, pretende-se contribuir de forma integrada numa perspetiva de sustentabilidade ambiental do espaço urbano com este corredor de intervenção na frente ribeirinha da Ribeira de Coina, permitindo sustentar medidas de inclusão das gerações mais novas e de criação de áreas de lazer para o encontro intergeracional, propiciando a partilha de projetos que permitam integrar os diferentes géneros, distintas idades e diversificadas géneses culturais e socioeconómicas.
Valores
Elegível – 290.494,15€
Comparticipação FEDER 65,00% – 188.821,32€
Comparticipação Nacional CMS e JF Quinta do Conde 35,00% – 101.672,83€
Não Elegível – 17.472,15€
Total – 307.966,49€
Requalificação da Lagoa de Albufeira
Com o programa de Requalificação da Lagoa de Albufeira promove-se o ordenamento de acessos ao areal, a continuidade de percursos pedonais e de áreas partilhadas para mobilidade suave, a delimitação de zonas de parqueamento e a implementação de um novo trajeto de iluminação pública que reforça o caráter de lazer que a zona apresenta, a que acrescem infraestruturas elétricas, de água e de saneamento, quer urbano quer pluvial, que conferem a devida preocupação ambiental pelo ecossistema lagunar e promovem a sua harmonização com o recinto urbano, contribuindo para sensibilizar os utilizadores para os valores existentes na área, e articulando melhores condições para a visitação pública, ao mesmo tempo que se promove a recuperação dunar e a sustentabilidade ambiental do local.
O melhoramento nos acessos pedonais à praia, construção de escada de acesso à marginal a partir da malha urbana, o reordenamento do estacionamento e a valorização das vias de circulação pedonal contribuem para a valorização urbanística da margem sul da Lagoa, promovendo a qualidade de vida dos residentes e a qualificação urbanística desta importante zona balnear de entorno natural singular, e que, como linha de fronteira, requer medidas coerentes de refletir e agir na relação entre ecossistemas e espaços urbano limítrofes, contribuindo no caso da Lagoa de Albufeira para estabelecer mecanismos de prevenção face a usos menos apropriados, nomeadamente o pisoteio das dunas e a circulação desregrada de veículos motorizados, fomentando a fruição da comunidade residente e a consciente utilização dos visitantes através de uma ligação equilibrada e sustentada entre a área urbana e o todo que constitui o complexo lagunar e a sua margem ribeirinha.
Valores
Elegível – 417.436,15€
Comparticipação FEDER 65,00% – 271.333,50€
Comparticipação CMS 35,00% – 143.102,65€
Não Elegível - 0,00€
Total – 417.436,15€
Requalificação da Zona Envolvente à Praia do Moinho de Baixo
Aprovada em outubro de 2008, a candidatura para requalificação da zona envolvente à Praia do Moinho de Baixo (Meco) representa um investimento de 1,5 milhões de euros, comparticipados em 50 por cento pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional.
Os trabalhos, que se iniciaram em novembro de 2009, foram divididos em duas fases distintas, de forma a não prejudicar o normal funcionamento da época balnear, e contemplam a estabilização e fixação das dunas, a construção de novos percursos em passadiços de madeira para acesso à praia e à plataforma de parapente, a requalificação das linhas de água, a criação de um parque de merendas e a remodelação e infraestruturação da atual via de acesso à praia, que passará a ter uma ciclovia. As obras incluem também a instalação de redes de águas, esgotos, gás, energia elétrica subterrânea e iluminação pública.
Neste momento, está em curso a limpeza e remoção de vegetação, nomeadamente dos canaviais, a estabilização das dunas e a reabilitação das ribeiras da Amieira e da Lage, trabalho ao qual se seguirá a consolidação das espécies existentes atualmente e a plantação de nova vegetação. A segunda fase do projeto envolve as restantes intervenções.
Protecção das dunas
Uma das principais preocupações do plano passa pela regeneração da flora existente nas dunas, que se encontra degradada, devido à recorrente circulação pedonal e viária. Para que tal não se continue a verificar serão colocadas vedações de proteção que impedirão a circulação nestes locais. A estabilização das dunas será conseguida através da instalação de paliçadas de madeira que permitirá uma maior sustentação das areias transportadas pelo vento.
Ciclovia até à praia
O acesso, atualmente feito por uma rua estreita e sem passeios, passará a fazer-se numa estrada com dois sentidos, dividida por um separador central. No sentido Aldeia do Meco/Moinho de Baixo será construída uma ciclovia em betuminoso pigmentado, enquanto que no sentido contrário será instalado um passeio em cubo de calcário.
A ligação da via com a entrada da praia será complementada com uma praça em calçada e deck de madeira, onde existirão instalações sanitárias e estacionamentos para bicicletas. Nessa zona será instalado o Posto de Turismo e Biblioteca de Praia.
Valores
Elegível - 171.542,64€
Comparticipação FEDER - 50% - 85.771,32€
Comparticipação CMS - 50% - 85.771,32€
Não elegível - 1.332.445,86€
Total - 1.503.988,50€
Requalificação de vias públicas na zona da Boa Água, Quinta do Conde
LISBOA-02-0741-FEDER-001131
A vila da Quinta do Conde é um dos núcleos urbanos com maior crescimento, não só na área do município de Sesimbra como na sub-região Península de Setúbal, associada a uma ocupação predominantemente urbana e de elevada densidade populacional bem firmada num território que embora no limite periférico norte do concelho, é assumida zona central na Península como hinterland periurbano entre os concelhos de Sesimbra, Seixal, Barreiro, Palmela e Setúbal.
Com esta operação é promovido um plano integrado de intervenção numa área crítica de reabilitação urbana nascida do loteamento ilegal promovido nas décadas de 1960 e 1970, o qual suscitou devido plano de urbanização na década seguinte que cometeu à responsabilidade da Câmara Municipal executar as obras de urbanização inacabadas, que em 2007 tinham os loteamentos consolidados mas a carecer de acessibilidades, pelo que as propostas agora concretizadas refletem essa escala evolutiva de organização espacial e planificação do espaço urbano, contributo para infraestruturas, espaços e equipamentos de utilização coletiva mediados pela qualificação da rede de arruamentos e consequente configuração da edificação associada, premissas para um traçado integrado na paisagem urbana, processo iniciado em 2008 através de várias intervenções integradas de qualificação do espaço público e que motivam uma melhor orgânica de circulação viária e de mobilidade suave através de vias de transição e de comunicação entre o espaço urbano e as suas áreas de lazer comunitário, aproximando a população do espaço urbano e contribuindo para ressarcir os benefícios deste processo de reabilitação urbana.
Preconiza-se assim o desenvolvimento da rede viária interna através do alinhamento das ruas principais e das consequentes continuidades transversais, pelas quais se prefigura uma estabelecida área de carácter residencial com zonas de moradias e blocos de habitação coletiva, lojas de pequeno comércio e maiores unidades comerciais, sustidas por espaços dedicados a iniciativas do associativismo local e com equipamentos de utilização comunitária, ambiência que aliada ao forte crescimento populacional verificado no núcleo urbano da quinta do Conde, constituem novel oportunidade para uma intervenção que permita capacitar maior coesão no território e enquadre o espaço urbano com a classificação paisagística da zona envolvente.
Valores
Custo Total - 943.466,19€
Não Elegível - 0,00€
Total Elegível - 943.466,19€
Taxa co-financiamento - 65,00%
Comparticipação (Fundo) - 613.253,02€