Dona Redonda está de regresso
Uma história hilariante, repleta de diálogos loucos, personagens divertidas e muita acção à mistura. Assim se pode resumir a nova proposta da companhia Espaço das Aguncheiras, que um ano depois do sucesso alcançado com a Dona Redonda 1, está de regresso ao Cineteatro Municipal João Mota, nos dias 27 e 28 de Dezembro, para apresentar Dona Redonda 2 - Os versos da D. Maluka e as Maravilhosas Indústrias do Sr. Sarapantão.
16 Dez 2008
São José Lapa, que encena a peça, conta o porquê de escolher As Aventuras da Dona Redonda e da Sua Gente. «Foi um livro que apareceu em minha casa teria eu 5 ou 6 anos. A minha irmã leu-mo quando era pequena, eu li-o às minhas sobrinhas quando era adolescente e mais tarde acabei por comprá-lo para a minha filha Inês (Inês Lapa Lopes, actriz e cenógrafa da peça), ou seja tem-me acompanhado ao longo da vida».
O livro conta a história de uma mulher muito gorda que vive de acordo com as suas regras, manda no seu mundo e não se interessa por convenções. São José Lapa chama-lhe «uma mulher libertária».
Escrito por Virgínia de Castro e Almeida na década de 40, este livro marca uma viragem no percurso da autora, como refere a encenadora da peça. «A senhora Virgínia de Castro e Almeida serviu o Salazar muitos anos. Curiosamente, esta obra contraria tudo aquilo por que ela tinha passado, e apresenta uma demarcação da escritora em relação ao sistema», revela.
A adaptação feita pelo Espaço das Aguncheiras mantém-se fiel aos diálogos e às personagens, ainda que haja alguns cortes em relação aos textos originais. Esta segunda parte da saga diz respeito aos capítulos 4, 5 e 6 da obra e centra-se em duas personagens emblemáticas, a D. Maluka com K (Mariana Coelho) e o Sr. Sapantão (Rui Pedro Cardoso). «A D. Maluka com K é a personagem mais “fora”, uma poetisa que vive muito no seu mundo mas sempre crítica e disposta a ridicularizar indivíduos gananciosos que apenas vivem em função do lucro e dos bens materiais, como é o caso do Sr. Sarapantão», conta.
No que respeita aos cenários, Inês Lapa Lopes optou por manter as coisas simples. «Esta segunda parte das aventuras da D. Redonda vive mais das personagens, do texto e das brincadeiras entre os actores, pelo que sob o ponto de vista plástico existem menos elementos. As grandes acções passam-se em dois espaços de refeição, o primeiro na zona da D. Redonda e o outro na hospedaria da D. Catapulta», explica a actriz e cenógrafa. Uma peça de teatro para toda a família, que promete fechar o ano com alegria e muito boa disposição .
O livro conta a história de uma mulher muito gorda que vive de acordo com as suas regras, manda no seu mundo e não se interessa por convenções. São José Lapa chama-lhe «uma mulher libertária».
Escrito por Virgínia de Castro e Almeida na década de 40, este livro marca uma viragem no percurso da autora, como refere a encenadora da peça. «A senhora Virgínia de Castro e Almeida serviu o Salazar muitos anos. Curiosamente, esta obra contraria tudo aquilo por que ela tinha passado, e apresenta uma demarcação da escritora em relação ao sistema», revela.
A adaptação feita pelo Espaço das Aguncheiras mantém-se fiel aos diálogos e às personagens, ainda que haja alguns cortes em relação aos textos originais. Esta segunda parte da saga diz respeito aos capítulos 4, 5 e 6 da obra e centra-se em duas personagens emblemáticas, a D. Maluka com K (Mariana Coelho) e o Sr. Sapantão (Rui Pedro Cardoso). «A D. Maluka com K é a personagem mais “fora”, uma poetisa que vive muito no seu mundo mas sempre crítica e disposta a ridicularizar indivíduos gananciosos que apenas vivem em função do lucro e dos bens materiais, como é o caso do Sr. Sarapantão», conta.
No que respeita aos cenários, Inês Lapa Lopes optou por manter as coisas simples. «Esta segunda parte das aventuras da D. Redonda vive mais das personagens, do texto e das brincadeiras entre os actores, pelo que sob o ponto de vista plástico existem menos elementos. As grandes acções passam-se em dois espaços de refeição, o primeiro na zona da D. Redonda e o outro na hospedaria da D. Catapulta», explica a actriz e cenógrafa. Uma peça de teatro para toda a família, que promete fechar o ano com alegria e muito boa disposição .