Jornadas Etnográficas foram um êxito
Grande parte dos visitantes que passa pelo Cabo Espichel é surpreendido pela elegância do conjunto arquitectónico, pela beleza das pinturas no interior da Igreja e pela imponência da paisagem, mas está longe de imaginar que este espaço, anos vetado ao esquecimento, teve, no século XVIII, uma importância equivalente à que o Santuário de Fátima tem nos nossos dias.
09 Dez 2008
Para enfatizar a importância do Cabo como um lugar de culto, que, há três centenas de anos move milhares de peregrinos, e para celebrar os 600 anos sobre a data que a tradição popular atribui ao início do culto a Nossa Senhora do Cabo, a Câmara Municipal e a Confraria do Cabo Espichel juntaram-se nas primeiras Jornadas Etnográficas dedicadas a este local, que trouxeram ao concelho, durante três dias, vários estudiosos e especialistas em cultos religiosos.
«Estas Jornadas poderão ajudar a perceber que povo somos e o porquê deste povo se ter sentido atraído por Nossa Senhora para vir aqui construir isto» salientou D. Gilberto, bispo de Setúbal na sessão de abertura.
Na mesma ocasião, o padre Francisco Mendes destacou o facto do santuário ser o mais antigo da Margem Sul e reforçou a importância de «não se deixar perder este magnífico património de religar o povo ao culto de Nossa Senhora do Cabo».
Tanto o presidente da Câmara Municipal, Augusto Pólvora, como a vereadora da Cultura, Felícia Costa, destacaram o empenho da autarquia no processo de recuperação do imóvel e da área envolvente, devolvendo-lhe a dignidade devida.
Este trabalho reflecte-se nos passos que a Câmara Municipal deu no último ano para a recuperação do espaço. A abertura das Jornadas foi abrilhantada com um concerto de música sacra do século XVIII, por intermédio da voz de Maria Luísa Tavares, da flauta de António Carrilho e do cravo de Marcos Magalhães, um concerto gravado para a Antena 2.
No segundo dia de actividades o programa decorreu no auditório do Centro de Estudos Culturais e de Acção Social Raio de Luz, com a apresentação de vários painéis sobre os Círios, com a apresentação do livro Nossa Senhora do Cabo – Um Culto nas Terras do Fim, de Heitor Baptista Pato, e com a actuação de oito crianças do Círio da Terrugem que, vestidas em trajes da época romana, cantaram em verso a lenda da Senhora do Cabo.
No último dia foi feita uma recriação histórica dos antigos caminhos de peregrinação rumo ao Cabo, com partida do Castelo e de Alfarim. Das 80 pessoas envolvidas nas caminhadas, algumas cumpriram promessas o que, de acordo com a organização, permitiu «recuperar o valor religioso e de peregrinação à Senhora do Cabo».
As caminhadas contaram com o apoio do agrupamento 350 dos escuteiros de Santana e da Protecção Civil Municipal, que demarcaram os caminhos percorridos.
No sentido de divulgar o património único que é o Cabo, em termos arquitectónicos, religiosos e naturais e sensibilizar as entidades responsáveis para a urgência de recuperação do espaço, as comemorações dos 600 anos do culto a Nossa Senhora do Cabo prosseguem até 2010 e contam com mais eventos relacionados com a temática, além de estar previsto o arranjo do órgão de tubos da Igreja.
«Estas Jornadas poderão ajudar a perceber que povo somos e o porquê deste povo se ter sentido atraído por Nossa Senhora para vir aqui construir isto» salientou D. Gilberto, bispo de Setúbal na sessão de abertura.
Na mesma ocasião, o padre Francisco Mendes destacou o facto do santuário ser o mais antigo da Margem Sul e reforçou a importância de «não se deixar perder este magnífico património de religar o povo ao culto de Nossa Senhora do Cabo».
Tanto o presidente da Câmara Municipal, Augusto Pólvora, como a vereadora da Cultura, Felícia Costa, destacaram o empenho da autarquia no processo de recuperação do imóvel e da área envolvente, devolvendo-lhe a dignidade devida.
Este trabalho reflecte-se nos passos que a Câmara Municipal deu no último ano para a recuperação do espaço. A abertura das Jornadas foi abrilhantada com um concerto de música sacra do século XVIII, por intermédio da voz de Maria Luísa Tavares, da flauta de António Carrilho e do cravo de Marcos Magalhães, um concerto gravado para a Antena 2.
No segundo dia de actividades o programa decorreu no auditório do Centro de Estudos Culturais e de Acção Social Raio de Luz, com a apresentação de vários painéis sobre os Círios, com a apresentação do livro Nossa Senhora do Cabo – Um Culto nas Terras do Fim, de Heitor Baptista Pato, e com a actuação de oito crianças do Círio da Terrugem que, vestidas em trajes da época romana, cantaram em verso a lenda da Senhora do Cabo.
No último dia foi feita uma recriação histórica dos antigos caminhos de peregrinação rumo ao Cabo, com partida do Castelo e de Alfarim. Das 80 pessoas envolvidas nas caminhadas, algumas cumpriram promessas o que, de acordo com a organização, permitiu «recuperar o valor religioso e de peregrinação à Senhora do Cabo».
As caminhadas contaram com o apoio do agrupamento 350 dos escuteiros de Santana e da Protecção Civil Municipal, que demarcaram os caminhos percorridos.
No sentido de divulgar o património único que é o Cabo, em termos arquitectónicos, religiosos e naturais e sensibilizar as entidades responsáveis para a urgência de recuperação do espaço, as comemorações dos 600 anos do culto a Nossa Senhora do Cabo prosseguem até 2010 e contam com mais eventos relacionados com a temática, além de estar previsto o arranjo do órgão de tubos da Igreja.