Novo atraso na extensão de Saúde
Nestes casos, o Tribunal de Contas tem um período para se pronunciar, findo o qual o deferimento é tácito. Contudo, quando este órgão fiscalizador pede esclarecimentos sobre um processo, o prazo passa a ser indeterminado.
Para agravar a situação, dois dos seis médicos da actual Extensão, a funcionar num pré-fabricado há mais de 20 anos, cessaram funções devido a reformas. Em causa ficaram as consultas de apoio, que funcionam de um modo semelhante ao atendimento permanente e que, apesar de terem sido iniciadas recentemente, estavam a ter bons resultados.
Para denunciar mais este capítulo de uma história que se arrasta há mais de duas décadas devido, sobretudo ao que considera “repetida incúria do Ministério da Saúde”, a Comissão de Utentes decidiu proceder ao lançamento simbólico da primeira pedra da Extensão, no próximo sábado às 10.30 horas, no terreno previsto para a construção do equipamento, junto ao Mercado Municipal, numa acção denominada de Monumento à Hipocrisia.
É uma forma de voltar a chamar a atenção para um caso grave em termos de cuidados de saúde básicos, que se verifica numa das mais populosas freguesias do país, integrada na Área Metropolitana de Lisboa.