Assembleia Municipal de Jovens promove cidadania
A criação de projetos de voluntariado, o desenvolvimento de ações com vista a evitar a utilização de recipientes de plástico nas escolas e a dinamização de um evento sobre profissões do futuro foram algumas das propostas aprovadas pelos alunos do concelho na reunião da 16ª Assembleia Municipal de Jovens, realizada no dia 11 de maio, no Hotel do Mar. Este ano o projeto teve como tema O Cidadão/Cidadã do Século XXI – Que Competências?
A iniciativa, que juntou muito público, contou com a presença da presidente da Assembleia Municipal, deputados municipais, presidente e vereadores da Câmara Municipal, diretores de agrupamento,. professores, pais e encarregados de educação, que assistiram à apresentação e ao debate. As propostas vão ser agendadas para uma sessão da Assembleia Municipal, em junho, a fim de serem enviadas para a Câmara Municipal, em forma de recomendação.
Na mesma altura, os alunos apresentaram o AMJProjeto de cada escola, que irá ser desenvolvido ao longo do próximo ano letivo, e terá um apoio de mil euros, atribuído pela Câmara Municipal.
Este ano, o a Assembleia Municipal de Jovens teve algumas novidades: o apadrinhamento de cada escola por parte de um antigo aluno e deputado em edições anteriores da AMJ e a criação do Período de Antes da Ordem do Dia, onde cada escola apresentou uma saudação. Neste particular, destaque para uma saudação a título póstumo a Augusto Pólvora, aprovada por unanimidade e aclamação.
No período aberto aos cidadãos, os alunos apresentaram diversas questões à Câmara Municipal, prontamente esclarecidas pelo presidente da autarquia, Francisco Jesus, que sublinhou o empenho dos jovens e de toda a comunidade educativa neste projeto de cidadania.
No final dos trabalhos, a presidente da Assembleia Municipal, e grande mentora deste projeto, Odete Graça, agradeceu a dedicação e o entusiasmo de todos no projeto. Dirigindo-se especialmente aos mais novos, Odete Graça referiu que esta experiência «é uma aprendizagem que deve servir que se tornem cidadãos críticos, com opinião, disponibilidade e vontade de ajudar», porque, acentuou, «não estamos aqui a construir casas, barcos ou uma escola, mas sim, a formação das pessoas».
De referir que no âmbito da AMJ realizou-se ainda o 12.º concurso As Cores da Cidadania, que contou com a participação de 181 trabalhos nas áreas do desenho, poesia e composição. Pelo impacte e interesse demonstrado pela comunidade educativa, este projeto será alargado aos alunos do 2.º ciclo no próximo ano.