TST vão reunir com autarquias para reavaliar conjuntamente reposição de carreiras
Na sequência da recente decisão da empresa Transportes Sul do Tejo, S.A. (TST) em suprimir e alterar unilateralmente várias carreiras, que surpreendeu, tanto os municípios como a própria Área Metropolitana de Lisboa, enquanto autoridade de transportes, realizou-se no dia 6 de janeiro uma reunião entre a empresa e a AML, na qual foi decidida a reposição de três das carreiras suprimidas, assim como o agendamento de um conjunto de reuniões entre os TST e os municípios, durante o mês de janeiro, nas quais serão reavaliados, conjuntamente, os serviços que garantam uma rede de transportes «articulada, multimodal que promova uma mobilidade verdadeiramente sustentável».
Esta reunião surgiu em resultado de uma forte contestação por parte das autarquias, entre as quais a Câmara Municipal de Sesimbra, à opção dos TST, que contrariou todos acordos com os municípios e a AML.
Note-se que a decisão da empresa foi posta em prática no primeiro fim-de-semana do ano, sem qualquer informação às autarquias ou à AML.
No caso de Sesimbra, a Câmara Municipal teve conhecimento da decisão pela comunicação social e reagiu de imediato, com pedido de esclarecimento à AML e pedido de reunião com caráter de urgência aos TST. No concelho sofreram alterações as carreiras 203, 207, 211, 222, 223, 228, 229, 240, 243 e 260.
A Câmara Municipal considera inaceitável o comportamento da empresa TST e vai exigir a reposição das alterações feitas, que causam transtorno aos utentes e colocam em causa um investimento muito considerável dos municípios para incentivar o uso do transporte público e para implementar uma mobilidade sustentável em toda a Área Metropolitana.