Câmara Municipal aprova contas de 2019
O investimento da Câmara Municipal em 2019 atingiu os 10 milhões de euros, um dos maiores valores de sempre, que representa um crescimento na ordem dos 25 por cento em relação a 2018 e demonstra a dinâmica autárquica num ano marcado por obras de inegável importância para o concelho.
Destacam-se a instalação da rede de saneamento na Azoia e Zambujal, a remodelação da rede de abastecimento de água em vários pontos do concelho, a construção do novo edifício da Escola Básica nº 2 da Quinta do Conde, o arranque da construção de vários percursos pedonais, no âmbito do Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável, a continuação da reabilitação da envolvente do Santuário do Cabo Espichel, a construção do Centro Oficial de Recolha de Animais de Companhia, na Aiana, ou a aquisição de viaturas e equipamentos para a limpeza e higiene urbana.
Tudo isto num ano em que, à semelhança de 2018, a autarquia não efetuou qualquer aumento nas taxas nem nos preços dos serviços municipais, o que deve também ser sublinhado.
Igualmente positiva é a descida do prazo de pagamento a fornecedores, uma vez que, de acordo com a legislação, não se verificam pagamentos em atraso a mais de 90 dias. O prazo médio foi, aliás, reduzido em cerca de 15 por cento no final de 2019, comparativamente ao ano anterior. Esta descida tem-se consolidado ao longo dos últimos anos, o que revela a preocupação do município em honrar os seus compromissos e contribuir para a saúde financeira do tecido económico.
Em 2019, a Câmara Municipal voltou ainda a apresentar contas positivas, com um saldo orçamental de 3,6 milhões de euros. O bom desempenho está refletido no Inventário de todos os Bens, Direitos e Obrigações Patrimoniais e respetiva Avaliação e Prestação de Contas 2019, aprovado pela Câmara Municipal, e enviado para aprovação da Assembleia Municipal.
Para além do saldo orçamental, merece ser destacada uma nova descida do endividamento global em cerca de 6,5 por cento, entre 2018 e 2019, mantendo assim, a tendência de redução dos últimos anos. Refira-se que, desde 2015, a dívida desagravou-se em cerca de 11 milhões de euros, o que é mais um sinal do rigor da gestão municipal.
Outro dado importante, e que resulta, em boa parte, da diminuição da dívida, é o aumento da capacidade de endividamento do município, que passou dos 8 para os 11 milhões de euros no espaço de um ano. Quer isto dizer que a autarquia tem, atualmente, uma folga caso pretenda recorrer a empréstimos bancários para fazer face à situação provocada pela pandemia de COVID-19, e para a realização de investimentos nas mais diversas áreas.
As contas da autarquia foram também aprovadas, por maioria, pela Assembleia Municipal.