Inauguração do Complexo Funerário
Está localizado junto ao Cemitério Municipal e é o segundo a entrar em funcionamento no Distrito de Setúbal. O primeiro foi o de Almada, inaugurado em Abril de 2011. Para além das valências referidas, existem dois gabinetes, recepção, instalações sanitárias públicas e para os funcionários para uso exclusivo do município.
O equipamento custou perto de 1 milhão e 400 mil euros e foi construído ao abrigo de um contrato entre a Câmara Municipal de Sesimbra e a empresa Ambinecro, que o vai explorar por um período de vinte anos. A partir daí passa para a ser gerido pela autarquia. A obra incluiu a criação de zonas ajardinadas, passeios, execução das infra-estruturas de água, saneamento, telecomunicações e iluminação pública.
Para além disso, a autarquia procedeu à construção de uma nova entrada no cemitério municipal da Quinta do Conde, que fica no lado Nascente, junto ao complexo, com um portão para entrada e saída de viaturas e outro destinado a peões.
O processo de cremação
Até há poucos anos a cremação não era uma prática muito habitual na Europa, embora seja praticada desde a antiguidade. Hoje é comum em Portugal e são cada vez mais as famílias que optam por este serviço. Ao todo existem perto de duas dezenas de crematórios no território nacional, enquanto outros já estão projectados. Em termos de custos é uma solução mais económica que o enterramento tradicional.
Na Quinta do Conde uma cremação custa 195 euros, aos quais se acrescem as despesas com a agência funerária. Para além disso, em termos psicológicos, o ritual de despedida acaba por ser menos doloroso que o enterramento. A cremação apresenta também vantagens em termos ambientais e contribui para evitar a sobrelotação dos cemitérios, que é cada vez mais uma realidade.
O processo pode demorar uma hora e meia e inicia-se com a colocação da urna na câmara primária, ainda fria, depois de terem sido removidos todos os materiais metálicos e vidros. A cremação é feita a uma temperatura que pode chegar aos mil graus.
As cinzas provenientes do processo são colocadas num recipiente, entregue aos familiares, que decidem o seu destino final, podendo, no entanto, libertá-las num local ajardinado do complexo, criado para este fim.
Informação adicional
Investimento: Superior a 1,4 milhões de euros
Área total: 1.500 metros quadrados
Área coberta: 900 metros quadrados
Construção e exploração: Ambinecro – Crematórios, S.A
Projecto de arquitectura: OTO Arquitectos
Capacidade: 10 cremações por dia
Perspectivas: 1750 cremações por ano (Pode ser duplicada com a instalação de um segundo forno)
Preço da cremação: 195 Euros
Particularidade: Trata-se do maior forno crematório da Península de Setúbal e um dos maiores do país
O Espaço:
• Forno Crematório e salas de apoio técnico
• Quatro salas de velório
• Sala de Despedida
• Jardim interior
• Instalações Sanitárias
• Cafetaria
• Espaço infantil
• Florista e Loja de Marmorista.
• Zonas ajardinadas,
• Cendrário
• Parque de estacionamento, com capacidade para 100 viaturas