Sesimbra acolhe Dia do Mar
Integrado nas Comemoração do Dia Nacional do Mar (16 de Novembro) realizou-se no Cineteatro Municipal João Mota, em Sesimbra, no dia 10, um Encontro Internacional subordinado ao tema Desenvolvimento Sustentável das Comunidades Ribeirinhas.
13 Nov 2007
A iniciativa, organizada pela Câmara Municipal, Mútua de Pescadores e Instituto Superior de Economia e Gestão, com o apoio do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, juntou mais de duas centenas de participantes, entre os quais, representantes de várias organizações ligadas ao sector da pesca, a nível local e nacional, que aproveitaram a oportunidade para partilhar experiências e preocupações sobre o futuro da pesca.
Na sessão de abertura o presidente da Câmara Municipal, Augusto Pólvora, sublinhou a importância do Sesimbra no contexto nacional das pescas e como exemplo de uma economia sustentável ao longo de séculos.
O autarca agradeceu ainda à Mútua dos Pescadores a escolha do concelho para a realização do encontro e destacou o papel que a autarquia tem tido na promoção dos produtos do mar nos últimos anos, de que são exemplo, a Quinzena do Peixe-Espada Preto, a Quinzena Gastronómica do Espadarte, ou o processo de certificação do peixe-espada preto.
A exploração mais racional e responsável dos recursos, a criação de medidas de protecção do meio marinho, e um melhor aproveitamento dos produtos do mar foram algumas das ideias lançadas durante o debate.
Nesta primeira parte do Encontro foi abordada também a política europeia para o sector, em especial, o Plano Operacional para as Pescas, no âmbito do quadro comunitário de apoio para o horizonte temporal 2007/2013, e as medidas que este preconiza para a protecção e preservação dos recursos, de que fazem parte apoios à renovação da frota de pesca, infra-estruturas de apoio às actividades e apoios a acções que visam assegurar o desenvolvimento sustentado das comunidades dependentes do mar.
Da parte da tarde, o encontro centrou-se na promoção do trabalho em parceria e em rede.
O tema foi lançado por Ana Vale, gestora da Iniciativa Comunitária Equal, que falou sobre os projectos Istmo e Mudança de Maré. «Conseguimos estabelecer parcerias eficazes quando definimos bem o problema que vamos resolver. Tem de haver um envolvimento de todos os parceiros e os diferentes pontos de vista têm de ser respeitados», defendeu a oradora.
Em seguida, Manuel José Alves, presidente da organização de produtores Artesanalpesca, realçou a importância do associativismo e deu a conhecer o caminho percorrido por esta associação, que superou várias dificuldades para hoje se assumir como uma referência no país.Apesar do sucesso alcançado, o presidente da associação garante que a Artesanal «vai continuar a inventar novos métodos de actuação que contribuam para o fortalecimento da pesca e para o desenvolvimento da comunidade».
O encontro foi depois enriquecido pela experiência do projecto PAPESCA - Pesquisa-acção na Cadeia Produtiva da Pesca, que a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Câmara Municipal de Macaé, no Brasil, estão a desenvolver com a comunidade piscatória local e cujo objectivo é contribuir para a sustentabilidade da cadeia produtiva da pesca e da Escola Municipal de Pescadores, visando o desenvolvimento local, social e solidário de Macaé.
Vera Maciel, coordenadora do PAPESCA, e Jorge Aziz, secretário especial de desenvolvimento local da Câmara Municipal de Macaé foram os convidados.
No final, tanto a organização do encontro como os participantes fizeram um balanço bastante positivo do encontro, frisando a importância deste tipo de evento para um futuro mais equilibrado da actividade piscatória.
No ar ficou um desafio feito pelo presidente da Câmara Municipal de Sesimbra: a criação de uma rede nacional de gabinetes de apoio às pescas, que permitisse prolongar esta troca de experiências, certamente bastante útil para todos.
Na sessão de abertura o presidente da Câmara Municipal, Augusto Pólvora, sublinhou a importância do Sesimbra no contexto nacional das pescas e como exemplo de uma economia sustentável ao longo de séculos.
O autarca agradeceu ainda à Mútua dos Pescadores a escolha do concelho para a realização do encontro e destacou o papel que a autarquia tem tido na promoção dos produtos do mar nos últimos anos, de que são exemplo, a Quinzena do Peixe-Espada Preto, a Quinzena Gastronómica do Espadarte, ou o processo de certificação do peixe-espada preto.
A exploração mais racional e responsável dos recursos, a criação de medidas de protecção do meio marinho, e um melhor aproveitamento dos produtos do mar foram algumas das ideias lançadas durante o debate.
Nesta primeira parte do Encontro foi abordada também a política europeia para o sector, em especial, o Plano Operacional para as Pescas, no âmbito do quadro comunitário de apoio para o horizonte temporal 2007/2013, e as medidas que este preconiza para a protecção e preservação dos recursos, de que fazem parte apoios à renovação da frota de pesca, infra-estruturas de apoio às actividades e apoios a acções que visam assegurar o desenvolvimento sustentado das comunidades dependentes do mar.
Da parte da tarde, o encontro centrou-se na promoção do trabalho em parceria e em rede.
O tema foi lançado por Ana Vale, gestora da Iniciativa Comunitária Equal, que falou sobre os projectos Istmo e Mudança de Maré. «Conseguimos estabelecer parcerias eficazes quando definimos bem o problema que vamos resolver. Tem de haver um envolvimento de todos os parceiros e os diferentes pontos de vista têm de ser respeitados», defendeu a oradora.
Em seguida, Manuel José Alves, presidente da organização de produtores Artesanalpesca, realçou a importância do associativismo e deu a conhecer o caminho percorrido por esta associação, que superou várias dificuldades para hoje se assumir como uma referência no país.Apesar do sucesso alcançado, o presidente da associação garante que a Artesanal «vai continuar a inventar novos métodos de actuação que contribuam para o fortalecimento da pesca e para o desenvolvimento da comunidade».
O encontro foi depois enriquecido pela experiência do projecto PAPESCA - Pesquisa-acção na Cadeia Produtiva da Pesca, que a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Câmara Municipal de Macaé, no Brasil, estão a desenvolver com a comunidade piscatória local e cujo objectivo é contribuir para a sustentabilidade da cadeia produtiva da pesca e da Escola Municipal de Pescadores, visando o desenvolvimento local, social e solidário de Macaé.
Vera Maciel, coordenadora do PAPESCA, e Jorge Aziz, secretário especial de desenvolvimento local da Câmara Municipal de Macaé foram os convidados.
No final, tanto a organização do encontro como os participantes fizeram um balanço bastante positivo do encontro, frisando a importância deste tipo de evento para um futuro mais equilibrado da actividade piscatória.
No ar ficou um desafio feito pelo presidente da Câmara Municipal de Sesimbra: a criação de uma rede nacional de gabinetes de apoio às pescas, que permitisse prolongar esta troca de experiências, certamente bastante útil para todos.
Organização
O encontro foi organizado pela Mútua dos Pescadores, Câmara Municipal de Sesimbra, Socius – Centro de Investigação em Sociologia Económica e das Organizações, do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa e contou com o apoio de outras entidades, entre as quais, o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, que esteve representado por Helena Figueiredo.