Apresentação da Clássica da Arrábida em ciclismo
A Casa Mãe da Rota de Vinhos, em Palmela, acolheu, no final de janeiro, a cerimónia de apresentação da 2.ª edição da Clássica da Arrábida em Ciclismo, que integra o calendário da União Ciclista Internacional, e que se realiza no dia 11 de março.
A prova, com 169,6 quilómetros, começa na marginal de Sesimbra e termina em Setúbal, com passagem por Palmela, e conta com a participação das melhores equipas portuguesas e formações estrangeiras, bem como da Seleção Nacional de Elites.
A apresentação deste acontecimento velocipédico contou com a presença do presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, dos presidentes das Câmaras Municipais de Sesimbra e de Palmela, Francisco Jesus e Álvaro Amaro, do vereador do pelouro do desporto da Câmara Municipal de Setúbal, Pedro Pina, e de João Serralheiro, da empresa Lima & Limão - Cycling Services, que destacaram a importância deste acontecimento desportivo para a região.
«Esta é uma prova com carisma, e uma mais-valia para a região, pois assenta na lógica de Cyclin Portugal, que conjuga o interesse desportivo, turístico e económico», referiu o responsável máximo pela Federação Portuguesa de Ciclismo, que elogiou a parceria entre os municípios, a Federação e a Lima & Limão, para a realização de uma competição que, reforçou, «promove os municípios e a Arrábida, uma região de excelência para a prática do ciclismo».
Por sua vez, Francisco Jesus sublinhou que este evento «faz parte de uma estratégia comum dos três municípios com vista à valorização da Arrábida, um recurso de todos», tendo ainda afirmado que «é também uma forma de promover o desporto e, em particular, uma modalidade que é muito popular nesta região».
Álvaro Amaro, presidente da Câmara Municipal de Palmela afirmou que a Clássica da Arrábida «tem tudo para ser um grande sucesso», e que é «uma aposta no turismo desportivo e nas potencialidades da região», tendo ainda enaltecido a parceria entre os municípios e a restante organização.
A importância desta iniciativa para a região foi igualmente destacada por Pedro Pina, tendo o representante da autarquia setubalense referido que «é uma competição bem organizada, pensada e muito exigente, que valoriza o desporto e o território».
Para João Serralheiro, da empresa Lima & Limão, a Clássica da Arrábida «quer assumir-se como uma prova única, porque tem caminhos em terra batida, o que é uma novidade em Portugal, neste tipo de competição», e porque «é um evento que promove em simultâneo, o ciclismo e a região».
A Clássica da Arrábida acontece na sequência de um protocolo entre as três autarquias, a Federação Portuguesa de Ciclismo e empresa Lima & Limão Cycling Services, que prevê que a apresentação, partida e chegada da prova sejam feitas em regime de rotatividade entre os três concelhos.
GrandFondo da Arrábida
No âmbito deste protocolo realiza-se, no mesmo fim-de-semana, o GrandFondo da Arrábida, uma prova para ciclistas amadores, que simula uma etapa de uma grande volta. O GrandFondo, tem partida e chegada em Setúbal, tem 119 quilómetros, podendo os participantes optar ainda pelo MedioFondo, com 89 quilómetros, ou pelo MiniFondo, com 53 quilómetros.
Neste momento, os Grand Fondos são das provas desportivas que mais praticantes juntam, e realizam-se por todo o país. No Porto, no Gerês, na Lousã e na Serra da Estrela chegam facilmente aos 3 a 4 mil participantes. No caso do Douro Grand Fondo, o número atinge os 5 mil participantes.