Autarcas debateram pescas na Nazaré
Na ocasião, o presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, Augusto Pólvora, vogal da secção, lembrou os constrangimentos à actividade impostos pela legislação, que estão a causar dificuldades aos pescadores, e deu como exemplos a sinalização das artes de pesca ou o cumprimento do rol de matrícula, que obriga à presença, na embarcação, de todos os pescadores matriculados, quando esta sai para o mar.
O autarca mostrou também a sua apreensão quanto ao futuro do Formar, que sucedeu ao Forpescas, cujas instalações se encontram desaproveitadas, e sobre a Docapesca, uma preocupação comum aos outros municípios com portos de pesca.
Mas nem só de pescas se falou no encontro. Os autarcas abordaram também a limpeza das praias e a contratação de nadadores salvadores para praias sem concessionários, que são assegurados pelas autarquias, o que significa custos acrescidos para os orçamentos municipais, que não recebem qualquer reforço financeiro para estes fins.
Na sequência do encontro, a secção dos municípios com portos de pesca vai procurar soluções para estas e outras questões que preocupam autarcas e populações dos concelhos representados no encontro.