Delegado Regional de Educação visitou a Quinta do Conde
A construção de uma nova escola secundária na Quinta do Conde foi o tema central de uma reunião entre a vereadora do Pelouro da Educação, Felícia Costa, o presidente da Junta de Freguesia da Quinta do Conde, Vítor Antunes, diretores de agrupamentos e representantes das associações de pais com o delegado regional de educação de Lisboa e Vale do Tejo, Francisco Neves, que teve lugar no dia 30 de agosto, na Escola Secundária Michel Giacometti.
Este encontro surgiu na sequência de várias iniciativas que a Câmara Municipal, Junta de Freguesia, Assembleia Municipal, professores e pais têm levado a cabo para que a construção da nova secundária na freguesia se concretize o mais depressa possível.
O delegado regional ficou a conhecer um conjunto de dificuldades que afetam atualmente o parque escolar do 2.º e 3.º ciclo e secundário do concelho, da responsabilidade do Ministério da Educação, e visitou a Escola Michel Giacometti onde pode confirmar que, para além da sobrelotação, o equipamento apresenta sinais notórios de degradação.
Lembre-se que a Escola Michel Giacometti é a única com ensino secundário que serve esta freguesia, uma das mais jovens do país e onde se verifica um grande crescimento demográfico. A falta de capacidade desta escola obriga centenas de alunos a deslocarem-se para diversas escolas nos concelhos vizinhos.
Autarcas, pais e professores insistem na urgência da nova escola
A autarquia já disponibilizou um terreno para a nova escola, na Ribeira do Marchante, e chegou, inclusive, a haver um projeto, mas a obra nunca avançou.
Em julho, uma delegação composta pela vice-presidente da Câmara Municipal, Felícia Costa, o vereador do Pelouro das Obras Municipais, Sérgio Marcelino, o presidente da Junta de Freguesia da Quinta do Conde, Vítor Antunes, representantes da Assembleia Municipal, associações de pais e alunos entregou um pedido de audiência ao ministro da educação, para conhecer o calendário para a construção da Escola Secundária da Quinta do Conde, em cumprimento da resolução aprovada pela Assembleia da República, e manifestar, mais uma vez, a necessidade urgente deste equipamento para o concelho de Sesimbra.
O documento incluiu dados estatísticos relativos ao crescimento demográfico da freguesia e número de alunos nos vários níveis de ensino, que demonstram que a resposta ao nível do secundário é insuficiente, o que justifica a construção de uma nova escola. Francisco Neves comprometeu-se a não deixar que este assunto caia, mais uma vez, no esquecimento.