Inauguração do crematório da Quinta do Conde
O acontecimento contou com a presença de várias entidades ligadas ao projecto, que «começou a ser pensado em 2007, em virtude do aumento da procura por este tipo de serviço e por, à época, não existir nenhum crematório no distrito de Setúbal», referiu Augusto Pólvora, presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, após o descerramento da placa evocativa.
«Analisámos o mercado, falámos com outras autarquias da região, estudámos a localização mais apropriada tendo em conta o aglomerado populacional e a perspectiva regional e decidimos que este era o melhor local, pelo que avançámos para o concurso público», adiantou o autarca.
Augusto Pólvora felicitou a empresa pela qualidade do equipamento e destacou a importância do mesmo, frisando que «é uma prova de que Sesimbra se encontra na vanguarda no que respeita à diversidade e qualidade de equipamentos».
A inauguração incluiu uma visita ao edifício que, para além dos espaços reservados à cremação, apresenta algumas valências que pretendem suavizar os momentos dolorosos associados aos actos fúnebres.
O equipamento também se destaca porque «além de ser um dos maiores da zona Sul, tem capacidade diária para dez cremações e reúne um conjunto de espaços que o tornam mais completo, pelo que é uma opção a ter em conta para quem opta por este serviço», sublinhou Nina Martins, da Ambinecro, empresa responsável pela construção e exploração do crematório durante 20 anos, ao abrigo de um acordo com a Câmara Municipal de Sesimbra.
De resto, a solução arquitectónica foi muito elogiada pelos presentes. Para Pedro Teixeira, do ateliê Oto Arquitectos, que elaborou o projecto, «houve a preocupação de estabelecer um enquadramento com o cemitério e, ao mesmo tempo, criar um equipamento com zonas que transmitam serenidade», adiantou.
Sérgio Brás, da Associação de Empresas Lutuosas, que representa cerca de 460 associados a nível nacional, ficou bem impressionado com o equipamento e referiu que o crematório da Quinta do Conde «é um dos mais completos, pois combina o cuidado do acto da despedida com soluções que pretendem tornar o momento menos doloroso».
O edifício, orçado em cerca de 1,4 milhões de euros, vai funcionar sete dias por semana e dispõe de um forno com três câmaras, tendo capacidade para receber mais um forno. Cada serviço tem um custo de 195 euros e o processo demora cerca de 1 hora e meia.
Para além da zona reservada à cremação existem quatro salas de velório, sala de despedida, cendrário, florista, marmorista, cafetaria, zonas exteriores ajardinadas e um espaço infantil, com livros e materiais lúdicos para as crianças.
Importa referir que o terreno onde este se localiza é propriedade do município e que durante o período de exploração, a Câmara Municipal receberá uma percentagem de cada serviço.
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