Nó desnivelado inaugurado ontem

A diminuição da taxa de sinistralidade, a criação de estradas de proximidade, que liguem as localidades às vias principais, o crescimento da coesão territorial e a conclusão da obra sem derrapagens orçamentais e temporais foram algumas das vantagens apontadas por Paulo Campos relativamente à construção do nó.
De acordo com o secretário de estado, a aposta na melhoria da rede rodoviária e na requalificação de vias já existentes é também «uma forma de combater o desemprego, visto que estas obras públicas envolvem o trabalho de muitos funcionários».
Presente na cerimónia esteve também o presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, Augusto Pólvora, que fez questão de salientar a grande importância desta obra para a população da Quinta do Conde e para o concelho.
«Há mais de 20 anos que ambicionávamos este nó desnivelado e por isso estamos felizes com a obra e com a forma com esta mesma correu. Além de beneficiar os quintacondenses, beneficia também os acessos a todo o concelho, fortemente procurado pelos turistas», enalteceu o autarca.
Apesar da satisfação, Augusto Pólvora destacou mais duas intervenções nesta via que melhorariam em definitivo os acessos à Quinta do Conde: a ligação do IC21 às estradas nacionais 10 e 379 e a ligação deste nó ao nó de Coina.
Desde as 16 horas de ontem, os automobilistas que circulam na EN10 passam a utilizar o túnel sem ter necessidade de parar junto ao principal acesso da Quinta do Conde. Para entrar ou sair da vila, o trânsito passa a fazer-se através de uma rotunda, o que contribui para reduzir as filas intermináveis que se verificavam, tanto ao longo da Avenida Principal, no centro da vila, como do lado oposto da Estrada Nacional, na via de acesso à A2, ao IC21 e à EN379, entre Azeitão e Palmela.
A obra tem uma extensão de dois quilómetros e um custo de 3,8 milhões de euros. Na mesma altura foi também assinada a consignação da obra de sustentação da escarpa sobre o porto de Sesimbra, na EN378. Os trabalhos estão orçados em 2,1 milhões de euros e têm um prazo de conclusão de um ano.
A obra consiste na estabilização e protecção das encostas sobranceira à EN378, bem como na requalificação dos percursos pedonais e acessibilidades ao porto de pesca e de recreio, o que permitirá uma maior disciplina de tráfego e estacionamento.