Participação em massa no foro territorial na Aldeia do Meco
Os acessos pedonais à praia do Moinho de Baixo foram uma das questões levantadas por alguns munícipes, que denunciaram o facto da estrada não oferecer condições de segurança aos utentes que queiram ir para a praia a pé.
“Além de não existirem passeios, a estrada é estreita e quando estão dois carros a passar corremos grandes riscos. Somos moradores da Aldeia e não vamos à praia porque não temos condições para isso”, explicou a munícipe Ana Isabel Marques, que acabou por ser nomeada delegada para este ano.
Relativamente a esta situação, o presidente da Câmara Municipal, Augusto Pólvora, anunciou que já está previsto um projecto de requalificação de toda aquela zona, tanto ao nível da estrada de acesso como na construção de passadiços de passagem por vários pontos da praia.
No entanto, a futura candidatura ao Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) e as necessárias autorizações por parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) têm atrasado o processo.
Visto que, este ano, não poderão haver obras no terreno, o presidente da autarquia sugeriu um maior acompanhamento por parte da GNR para controlar os estacionamentos junto na via, que também prejudicam a normal circulação.
Os transtornos causados pelas obras de instalação da rede de saneamento “em alta”, da responsabilidade da Simarsul, também foram focados por muitos dos munícipes presentes, por dificultarem o trânsito automóvel na Estrada Nacional 377.
Por parte de Augusto Pólvora, ficou a garantia de que, depois de concluídas as obras, o piso será repavimentado, mesmo que provisoriamente. Relativamente à rede de saneamento “em baixa”, da responsabilidade da autarquia e que liga os esgotos domésticos à rede da Simarsul, o executivo explicou que os projectos para toda a freguesia do Castelo estão efectuados e que «ainda este ano haverá obras no terreno».
A colocação de abrigos de passageiros nas paragens dos transportes públicos, o arranjo da estrada de Alfarim para o Moinho de Baixo ou a implementação de estradas de sentido único em toda a Aldeia do Meco foram outras das propostas apresentadas pela população presente.
A opção de implementar sentidos únicos em toda a aldeia foi apoiada por Augusto Pólvora que prometeu estudar e avaliar essa situação que permite «circular melhor e disponibilizar mais estacionamento».
Além disso, o presidente sugeriu também que se optasse por encerrar ao trânsito automóvel as ruas mais comerciais da Aldeia do Meco entre as 22 e a 1 hora nos meses de Verão. Uma proposta com a qual alguns munícipes não concordaram mas que deverá ser ponderada pela Câmara Municipal.
No mês de Junho, e para facilitar o acesso aos utentes de fora do concelho, vai também ser instalada sinalética específica sobre as praias a partir do cruzamento para a Lagoa de Albufeira.
A Aldeia do Meco irá receber uma fatia de cerca de 8700 euros do financiamento destas Opções Participadas, uma verba semelhante à atribuída no ano passado.
Em 2007 ficou decidida a compra de material informático para instalação de um programa de informática sénior que decorrerá na escola básica da Aldeia do Meco.
A vereadora Felícia Costa informou os munícipes que até ao final do mês de Junho deverão ser instalados os computadores e quadro interactivo para se iniciar a formação nas férias, fins-de-semana e horário extra-curricular.