QUINTA DO CONDE: Várzea ganha nova vida
No dia 23 de novembro, dezenas de participantes, divididos em cinco grupos, designados de Guarda-rios, Cegonha-branca, Pato-real, Garça-real e Ouriço, aceitaram o desafio da associação e durante três horas seguiram o mapa de intervenções que incluía quatro tarefas: plantar, semear, limpar e identificar.
Também José Polido, vereador da Câmara Municipal, arregaçou as mangas e ajudou na plantação. «Sesimbra não poderia deixar de se associar a esta iniciativa até porque nos próximos anos vamos dar destaque a este espaço verde, onde também vai nascer as Hortas Solidárias», disse.
Para além dos escuteiros e funcionários da autarquia, vários voluntários ligados às associações e empresas patrocinadoras ajudaram a florestar a zona com a plantação de 150 árvores autóctones, entre as quais sobreiros, medronheiros e alfarrobeiras.
Rui Milho, 46 anos, funcionário na AutoEuropa e membro do grupo de voluntariado ambiental da empresa, decidiu participar na plantação com a família. «O grupo associou-se à iniciativa e como vinha decidi trazer também os miúdos para uma manhã diferente», contou. A filha, Mafalda Milho, de 11 anos, e o enteado, Rui Teixeira, de 18 anos, atentos às questões ambientais decidiram participar «para viver uma nova experiência e ajudar na plantação».
No final, todos os participantes foram convidados a partilhar a experiência vivida. «Adorei, por isso desafio os presentes a repetir esta atividade noutras zonas do concelho», disse Patrícia Claro, de 16 anos.
Após a troca de mensagens, os participantes tiveram ainda a oportunidade de realizar uma vista guiada a um troço da Ribeira de Coina, com a bióloga Carla Fernandes, para uma amostragem do que se faz numa avaliação ao estado ecológico de rios ou ribeiras.