A Câmara Municipal desenvolveu hoje, 11 de junho, vários contactos, com o Governo, em particular com o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Duarte Cordeiro, Coordenador Regional de Lisboa e Vale do Tejo para a COVID-19, no sentido de encontrar uma solução para manter o concelho de Sesimbra no atual patamar das regras COVID-19, em vez de avançar no desconfinamento em situação de alerta, como foi determinado pelo Conselho de Ministros de 9 de junho.

Com o número de casos que existe atualmente, e com uma previsão de subida nos próximos dias, na próxima avaliação, o concelho poderá apresentar valores mais elevados, o que obrigará a regredir dois degraus no desconfinamento.

Este travão no desconfinamento, cuja decisão foi articulada com o Governo, será determinado previsivelmente amanhã pela Câmara Municipal, e abrange, essencialmente os horários dos estabelecimentos comerciais. Trata-se de uma medida essencial para conter o súbito aumento do número de casos que afeta o município, evitar um possível retrocesso no desconfinamento e tentar que este cenário, que se espera que seja conjuntural, possa rapidamente ser invertido.
A autarquia apela à compreensão de todos aqueles que possam ser lesados por esta medida, e lembra que perante um contexto imprevisto e repentino como o que vivemos, as medidas que tendam a reduzir a propagação da pandemia são, por vezes difíceis e inadiáveis.

De referir que assim que se começou a verificar a subida dos números, realizou-se de imediato uma reunião da Comissão Municipal de Proteção Civil, da qual saíram vários contributos que já estão a ser postos em prática pela autarquia, nomeadamente a preparação de um programa de testagem nos setores de atividade mais afetados, o cancelamento de toda a programação suscetível de gerar ajuntamentos, o reforço da informação e sensibilização na via pública ou a manutenção do teletrabalho nos serviços municipais.

Hoje mesmo, a autarquia enviou também uma missiva aos ministros da Administração Interna e Defesa na qual exige o reforço das forças de segurança no terreno para que possa existir uma fiscalização efetiva e uma presença dissuasora de comportamentos menos próprios.